terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pensamentos no coletivo


Ou seriam coletivo de pensamentos?
Ou ainda pensamentos coletivos?

Enfim.
Surgiram várias ideias enquanto estive vagando as ruas da cidade, e na falta de oportunidade de postá-los na hora, coloquei-os nos racunhos do celular pra desenvolver depois.
Mas seria um crime desenvolvê-los depois, tirando toda sua pureza.

Talvez eu poupe alguns...

[1]
Desejar esquecer as coisas é saudável. Faz bem. A faculdade de perceber não é a mesma que guarda, ou seja, percepção não memoriza nada. Se assim o fosse, a mensagem seguinte que deveria ser recebida, percebida, seria alterada pela imagem recém-adquirida na última percepção. Guardar coisas na memória não significa ficar relembrando...
Dae, se realidade é percepção [sim, ela disse], posso concluir que memória não é realidade.
De alguma forma isso faz sentido pra mim...
=]

[2]
Eu só queria um abraço agora, e nem precisava ser o seu. poderia ser o de qualquer um, mas por que não o seu?
Detesto concordar com você!
Mas é que na teoria é tão simples cortar o ciume, condenar os outros e tudo o mais. Talvez seja a hora de pagar a minha língua, mas só talvez. Saber eu já sabia, mas aquilo não ficava na minha cabeça, mas não precisava ver também. Durante a viagem, não houve um segundo sequer que eu não fechasse os olhos e visse aquela cena. Pior é não saber se vai ou se fica.
Suas respostas cheias de nada, suas propóstas vazias de tanta promessa, não me sustentam mais.
Suas promessas cheias de futuro não me apetecem mais. Dae fico ouvindo a música que diz que a porta vai estar sempre aberta. Não. Não estará! Não sou nenhum tipo de brinquedo ou programa que fica em standby esperando pela atenção do usuário.
Mas de qualquer forma, detesto concordar com você...

[3]
De todas as coisas, por todas as coisas.
Pelo que disse, pelo que direi.
Digo o que digo,
Faço o que faço.
De tudo que fiz
Pelo simples prazer de dizer oi...

[4]
É que o que se repete com frequência perde o efeito.
Suas falas já não são tão entorpecentes, minhas ideias não me expoem a acessos de euforia.
Conte até cinco, coloque uma vírgula no lugar do ponto e faça diferente...

[5]
Medo de dar a resposta errada

[6]
Certas coisas do passado me invadem os pensamentos de quando em vez.
Ascenar para o carro e me esconder depois. Como se fosse algo que eu fizera de errado. E os gritos estridentes risos dispensados pela correspondência do asceno.
Devia ter usn quatro ou cinco anos.
Era um sinal de apresso pelo desconhecido.
Hoje um menino me ascenou no trânsito, e o que eu retribui?

2 olhar(es):

Jordana Diógenis. disse...

Nossa, May!

vc se superou neste texto, amiga.

puxa vida. vou ler de novo pra digerir direito e num perder nada pelo caminho.

mto mto BOM!
:D

Jordana Diógenis. disse...

essa parada de que memória não é realidade é algo fabuloso!!
tipo..
como no psot anterior, vc disse q nao podemos controlar nada... e é como a memória:
as nossas impressões ficam e impregnam tudo com sensações, pensamentos, emoções, toques, desejos...
e tudo sai do controle, a cada dia a mesma memória muda, e surpreende a nossa capacidade de esquecer as coisas.

O q é diferente fica, isso é clichê mas é impossível de ser negado.
E as memorias, por mais mutáveis, buscam o valor do certo, o valor da conclusão.
aaaaaaah, as conclusões, eu adoro as conclusões!
eu vivo por elas, pois são tão raras e tão impossiveis.
não há nada que eu possa afirma com certeza, com certa conclusão, nem mesmo sobre mim!
mas é a busca de uma conclusão o que dá cor, gosto e som aos meus sonhos!

obrigada por essa conclusão que tirei agora, may!
adorei! :D

e quanto ao desenvolvimento do texto..
acho q tu me deves um email, hein!
heuieheuheuieheuiheuiheiue

(vou te mandar uma historinha, em capitulos, a aprtir de hoje)