terça-feira, 26 de janeiro de 2010

26/01/2010

Poderia até escrever bonito hoje, mas acho que estou meio atordoada demais para.
Na verdade quero apenas fazer um teste.
Esse "na verdade" me fez lembrar do filme que comecei a ver ontem e não terminei... é, eu dormi. Mas quero escrever sobre ele, um dia.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Acho que já comecei assim uma vez, mas imagino que essa é uma tecla que bate bem forte na minha pequena cabecinha sonhadora.
O começo é simples, é duro, é filosófico, e requer o seguinte pensar: "O que há de ser agora, se já não vejo a sinceridade de outrora em seus olhos?" Dessa vez, no entanto, acredito que seja um pouco diferente, quiçá mais grave. Já não vejo nem sinceridade nem os olhos.

Tenho pensado muito em abrir mão do que é sonho, mesmo sentindo que dos meus sonhos é [era] a mais pura realidade, não sei se esse sentindo "gerundiado" vem falar de algo que é pretérito perfeito e acabado, no sentido de senti, e não sinto mais, fazendo necessário o era nos colchetes no lugar do é; ou se o é está bem empregado, mostrando o quão contínuo isso é.

Janeiro quase se finda, não fiz um post avaliativo no final do ano passado, como nos outros anos, nem algo comemorativo, como também aconteceu noutra ocasião, mas aquele velho pensamento que ressurge ano após ano sobre "vida nova" vem me atritando há 24 dias. Veja comigo, este ano não me comprometi a nada. Não falei que pararia de fumar, de beber, que diminuiria muito a quantidade de palavrões emitidos, que estudaria mais, leria mais ou qualquer coisa que me tornasse um ser mais agradável [ou não].

Ponto positivo: fim do ano não terei aquele pensamento fracassado de "poxaaaa.. não cumpri meus objetivos de ano novo" embora hoje já tenha plena ciência de por que teria esse tipo de pensamento. Preventivamente, cogitei comprar um caderno, tipo diário de metas para 2010, que aconteceria feito o trabalho de auto-modificação que fiz em PGE I em 2009/2... mas resolvi comprar esse caderno junto com os demais, que usarei na faculdade, e ainda não está na hora de fazê-lo...

Só que nesse espera, espera todo, me retornou um antigo pensamento, que não lembro de onde eu peguei, mas achei o raciocínio muito interessante. Não me lembro o enfoque e o motivo, mas referia-se à grande sacada que foi essa história de acabar o ano e começar um novo... tudo bem que a tradição é puro hábito, costume, mas nos dizemos incapazes de começar um outro ciclo de 365 dias sem essa ideia de renovação.

E essa ideia de renovação, traz uma energia, um pensar que "no ano que vem tudo será diferente" que por um momento esquecemos nossas mazelas e nos sentimos fortes pra recomeçar, mesmo sendo o dia seguinte apenas um outro qualquer, no sentido de que nada mudou. Depois do dia 1º (que é um feriado qualquer) voltamos a trabalhar, a não ser que emende férias... Mas ah.. enfim. O pensamento é passageiro, não sei se essa ideia de novo dura nem o mês de janeiro inteiro. A moça já estava falando que o ano começou a acabar em pleno dia 07/01, outros já começaram a planejar o próximo Reveillon, eu já expressei minha vontade de passar o carnaval em diamantina ano que vem, ou em qualquer lugar que tenha jovens e seja no mínimo longe da minha casa.

Mas mudanças... por que no Reveillon? Suponho que mudanças requerem no mínimo algum grau de amadurecimento, e isso geralmente acontece quando ficamos mais velhos. E é por isso, só por isso, que vou estreiar meu "caderno-diário da mudança em 2010" no dia 28/02/2010, meu aniversário.



Uma observação interessante a respeito de tudo o que eu escrevi e que talvez venha a trazer mais um pequeno livro aqui:
Achar, imaginar, acreditar, sentir, supor. Há muito gosto de escrever, e sustento alguns vícios que considero positivos. Eles estão relacionados à repetitividade no decorrer do texto.

Quero dizer que evito por exemplo começar dois parágrafos seguidos, com a mesma letra ou palavra, tipo "Era uma vez..." e depois "Esse reino...", ou "Quando ela cantava, se sentia animada..." logo em seguida "Quando finalmente descobriu-se desafinada e parou de cantar...".

Esse no entanto não é um que eu evito sempre, porque são efeitos de ressonância em determinados tipos de textos. a repetição que mais evito são a de palavras marcantes no decorrer do texto. Para tal, uso aquele velho recurso do sinônimo, tal como fiz com aqueles cinco verbos do início dessa segunda parte.

Mesmo usando de tal artifício, e talvez possa me gabar por obter êxito quase sempre, mesmo que use o dicionário, não consegui ser eficiente ao substituir a palavra [e suas flexões, derivações, inquietações, etc, blá blá blá, caixinha de fósforo] [b]pensamento[/b].

Por si só, pensamento já me remete às aulas de processos cognitivos, tidas também no segundo período de 2009, na qual o professor disse logo nas primeiras aulas que se há duas ou mais palavras para uma coisa, pode ter certeza de que elas não são iguais. Palavras diferentes imputam sentidos diferentes. Por mais que sua significação seja semelhante, haverá um pequeno detalhe que as tornarão diferentes entre si.

Sei lá, mas acho que me fascinei pelo pensamento, e acabei por transformá-lo em algo único, repetindo-o várias vezes, por não achar palavra a altura para sustentar meu vício.

Mas não vou entrar no mérito desse assunto agora não...
;)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Nos devaneios que me invadem a alma toda tarde, você vem me ver.
E nos meus sonhos, perdidos e insanos, você é comigo.
Meu mundo, fantasia,
Doces, frágeis, gentis ilusões.
Penso que é você, imagino que é você.
Fantasio, e sou eu.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

[decompondo]

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Muita coisa deixei de fazer para não me apaixonar...
[enquanto pensava nas coisas que deixei de fazer sob o pretexto de não gostar do assunto]