sexta-feira, 30 de abril de 2010

É que no fundo a gente se parece...

domingo, 25 de abril de 2010

Como se fosse

Como se fosse de um suspiro
A menina levantou-se do sonho
E foi preparar-se pro dia que nascia

Preparou as torradas com geleia
E tomou o café puro
Como se fosse seu cardápio preferido

Foi trabalhar
Como se fosse algo encantador
Encontrar tudo como sempre

Como se fosse o último segundo
Saiu apressada e foi ao teatro
Assistir ao concerto da orquestra com os amigos

Chegou em casa e trocou o pijama
Olhou-se no espelho e fez pose
Como se fosse modelo

Deitou-se na cama
Abraçou o travesseiro e dormiu
Como se fosse feliz.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Então hoje corrigi minhas primeiras provas e achei legal. Mas não sei se acharei isso pra sempre.
De qualquer forma, viva as monitorias de anatomia! o/
E já faz uma hora que estou aqui, deitada na minha caminha provisória esperando o querer dormir.
Já faz uma pá de tempo que os olhos pesam, mas a cabeça está a mil, um misto de pensamentos, sentimentos, lembranças, e tudo isso me deixa confusa, angustiada.
Pesnso no que será amanhã, mas não faço planos. Ao contrário, penso só em chegar em casa...

Submersa nas letras de "O Teatro Mágico", me adentro num mundo alheio, que é gostoso, mas ao mesmo tempo triste. Bem resolvido, mas intrigantes, diversos.

Muita coisa passa na cabeça minha neste momento. Milhões e milhões de neurônios ligam-se e desligam-se a cada isntante me fazendo formar um novo pensamento, que não me deixa descansar.
Sério, queria descarregar tudo aqui agora, maaaaaas... não convém e ao certo não sei quem é.
Vai que depois vira outra historinha...

domingo, 18 de abril de 2010

Passado de um tempo que não existiu

A paz desgarrada
Desgarrada da alma
Alma sem paz
Paz que já não tenho

Reflexo desejo
Do sonho desfeito
Desfeito ou não feito
Que sonho eu não tenho.

A alma pede
O coração quer
A mente não imagina
O cérebro pré-medita.

Perseguição?
Juras falsas
Perdidas no tempo
Do tempo que não cura.

Vontade de gritar
Fugir e voltar
Voltar e dizer
Tudo que não foi dito
Em um tempo que não foi vivido.

Injusta?
Ou seria injustiça?
Uma gramática talvez não explique
O que minha língua questiona.

Quando o tempo é grande demais?
Dois meses ou mais
Pra quem deseja um minuto já é muito
Pra quem despreza 5 anos é um pulo.

Mas não desejo nem desprezo
Quando o tempo é demais?
Se o reforço é intermitente
Quando o tempo é demais?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sonhei que te sabia
Que te sentia
Que te era

Devaneio porém
De tudo despertei
De nada recordei

No fim, do que era me perdi
Do que sentia não vivi
Do que sabia esqueci

Mas que o sonho reflete o desejo
Não posso negar
Se hoje não te sonho
É porque posso te realizar.

domingo, 4 de abril de 2010

Dos versos inacabados

Por cada caso
Acaso do descaso
Nas noites frias
Gélidas e imorfas
De onde não há planos
Sonhos e escândalos
Na mesma noite aquecida
Que a criança dorme.

Nessas horas não há eu
Não há você
Não há perdão.
Não há sintonia
Não há melodia
Não se faz nossa canção.

Mas mesmo assim
Eu peço
Eu quero
Eu espero.

E o ar que eu busco
A paz que procuro
Tudo perdido
Tudo em vão.
Com as tardes se foi
Me restando apenas a escuridão.

E de tudo que ainda tenho
Dos planos e sonhos
O plano se faz reverso
E o sonho é passado
Tudo é descaso e solidão.

Das tardes vazias,
Os versos tristes
Palavras fúnebres
Pensamento inquieto
Corpo insão.

E por mais que eu fuja
Que eu grite e implore
Meu verso se fez carne
E meu corpo deu o tom.