sábado, 28 de novembro de 2009

É uma coisa meio estúpida, mas...
Estava agora vendo uma das minhas fotos favoritas, nem sei porque gosto tanto, mas gosto. Inclusive roda bastante entre o repertório de fotos da minha exibição no msn... E eu estava me vendo nesta foto. Não que eu percebesse as fotos como em Harry Potter, tipo que elas saem da moldura, piscam e se bobear até falam, mas eu sempre percebo com um fluxo contínuo de lembranças e sei lá o que, e nunca tinha parado pra lamentar como as fotos são estáticas.

Uauuu!!! Fotos são estáticas! Que bela descoberta Mayara!
Nãããããoooo... sempre soube que elas são estáticas, mas de repente, não me dizem nada.
Sinto-a tão vazia, triste. Não consegui achar o momento em que minha vida se perdeu nessa foto... Ou o momento em que eu achei essa vida, ou sei lá o que quer que seja.

Fotos, são só fotos.
Lembranças, minha vida.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

É um desejo que se confunde com a vontade de serem apenas um...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Perco as horas
tentando me perder...

Ah... versos curtos e sem função. Tenho estado com preguiça de gastar dedos aqui...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Cola o seu rosto no meu
Vem dançar...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Obrigada por me fazer humana enquanto eu deveria ser uma máquina trabalhando. Mesmo que eu esteja infinitamente puta com você neste momento porque eu não posso parar, mas simplesmente não consigo prosseguir.
Já que já fiz m post que não era meu, um poema que também não é meu...
Mas cara é muito bom, e não quis dizer assim que os meus singelos versos são bons, mas pelo menos são meus... hehehe
Estava conversando com uma amiga, sobre o que é ser psicólogo e coisa e tal, e tal e coisa, e ela me falou desse poema aí.
Cara, falou TUDO!


Nada posso lhe dar...
Que já não exista em você mesmo.
Não posso abrir-lhe outro mundo
de imagens, além daquele que
há em sua própria alma.
Nada lhe posso dar, a não
ser a oportunidade,
o impulso, a chave.
Eu o ajudarei a tornar visível
o seu próprio mundo,
e isso é tudo.
(Hermann Hesse)
Então por que você insiste em ficar aí parada me olhando
Se não consegue ser eficiente em dizer alguma coisa
Porque tudo que na verdade você consegue dizer é A-HÁ A-HÁ!












O velho e bom bidê ou balde... Não sei se acertei a letra, mas não to com muito tempo de buscar em algum lugar além da memória... :|

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sobre o uso de perfumes


Pra começar, já aviso que muito me agradam as pessoas que se perfumam, principalmente as do outro sexo.

Talvez seja um pouco forçado afirmar que as essências revelam a personalidade das pessoas, ou coisas do tipo, ou pelo menos não tenho tamanha sensibilidade. Mas alguma coisa me vem quando sinto as fragrâncias emaranhadas à pele das pessoas. Algumas simplesmente me atraem pelo seu cheiro, outras me causam repulsa.

Mas o que quero dizer neste momento, é sobre o uso desmedido deste artifício, tratando aqui daqueles [e aquelas], que todos os dias, antes de sair de suas casas, tomam banho de perfume. Proponho aqui dois porquês:

Primeiro: acredito que os perfumes devem ser apreciados de perto, à distância de um toque, um abraço, uma carícia, não a três metros de distância! O cheiro deve no futuro fazer menção a uma pessoa específica, não a probabilidade de pessoas ou transformar-se no cheiro ambiente. Mais importante, é fazer ter certeza de que o aroma permanecerá em seu dono e sob hipótese alguma deverá permanecer em terceiros como algo além de uma lembrança. Trato portanto da sutileza do perfumar. Perceba como é eficaz frases do tipo "aproxime-se, deixe eu sentir teu perfume", ou "gosto de te abraçar pra sentir o teu cheiro"... é em contexto semelhante que o Rastapé mostra como é malandrinha a pessoa que sabe usar um perfume
"Moreno me convidou para dançar um xote
Beijou o meu cabelo cheirou meu cangote
Fez meu corpo inteiro se arrepiar
Fiquei sem jeito e ele me acolheu junto ao peito
E foi nos braços desse moreno
Que eu forrozeei até o dia clarear"

Se a senhorita tivesse com um perfume que fosse percebido à distância, de repente teria perdido a oportunidade de se achegar ao moço que lhe fora tão carinhoso...

Segundo: acredito que feromônios artificiais não devem anular os feromônios naturais. O aroma suave de uma fragrância agradável deve na verdade ser um convite a sentir-se o odor natural, fixo na pele, assim, tornar-se-ia muito mais fácil reconhecer um parceiro em potencial.
Ou mais! Segundo estudos, uma criança (bebê) pode acalmar-se ao cheirar uma peça de roupa materna e agitar-se caso a peça não pertença à sua mãe.

Agora, se nada disso convence, pense apenas na poluição olfativa. Imagine se todos resolvessem usar todo o vidro do seu perfume favorito de uma só vez [e todos na mesma ocasião] e saísse às ruas.
Faz tempo postei estes singelos versos em resposta ao post da Jordinha, e senti vontade de fazê-lo aqui, mas sempre esquecia e criava coisas novas... mas particularmente, gosto muito deles, e lembrando-me, fui buscá-los de volta... =D

É paz que constrói,
tormenta que decompõe.
É fogo que queima,
brasa que não deixa morrer.

É presente que quer ser futuro,
história que quer ser passado.

Ah o amor...
se pudesse amaria.
Amaria o mundo
só se fosse por um segundo.
Um segundo para cada amor,
um amor pra cada eu.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Post retardado.


23:34: Faz uma hora que estou sem energia e me desespero por saber que tenho mil coisas a fazer. Texto para ler de trabalho para apresentar amanhã. Que desespero!
Mas agora resolvi dormir, não há nada a ser feito...

Olhei as janelas e me deu uma vontade de debruçar-me nela e escrever... É que o céu está tão bonito, como há tempos não via. Sim, hoje posso olhar as estrelas. Me fazem lembrar a roça, a moda de viola, a alegria e a cachaça. E no dia seguinte, ribeirão.

Não consigo ver nada a minha frente. Vez ou outra um farol ilumina a rua.

Profundamente reflexivo...
O jornal na rádio diz que há tendência a arrastões e assaltos devido a falta de luz. Povinho mau caráter!
Ainda revela a fragilidade humana.

Dia 10/09/09 [quase]todos foram dormir mais cedo porque já não havia mais nada a ser feito.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Saudade do teu cheiro
Do teu beijo
Do mar.

domingo, 8 de novembro de 2009

vontade de fazer tudo pegar fogo, ver tudo queimar... quem sabe não se desfaz o nó da garganta, quem sabe assim eu não consiga respirar?
É estranho, algo que quer ir, mas não se deixa partir... Não quero que fique, mas não permito que se vá.
Como devo proceder? Será que é só sentar e esperar? Mas já estou sentada a tanto tempo...
Mas o nó incomoda. É amargo, é estranho, pesado... pesado é o que há em minha mente. É aquilo que forma o nó, nó do tamanho de uma laranja, suficiente pra trancar toda a minha garganta, e eu não posso respirar. Não sinto o ar passando do nó. Está preso, não chega ao pulmão, mas eu continuo exalando CO2... Como pode?
Parece que escrever me fez bem... uma inspiração mais forte me fez engolir o nó. Mas ele voltou ao seu ponto de partida.

Continuo sem respirar.
Continuo com vontade de fazer tudo queimar.
Poesia está na alma
É da cor, do cheiro e do gosto que tem.
Poesia é verso, é rima
De frases curtas conto a prosa que na cabeça me vem.

Poesia não é simplesmente poesia
o tom da verdade
A pura fantasia
Qualquer coisa que expresse um momento de felicidade.

Poesia é a alma.
O cantor, a poetiza.
Versos são versos
Que encanta e acalma.

Poesia sempre será poesia.
Será a voz de quem se cala
A esperança da profecia

Da vida tiro uma lição
E dela com meus versos,
Faço uma canção
Que é pra ver se desperto
Seus olhos tão dispersos.

sábado, 7 de novembro de 2009

Só pra reforçar que depois de um dia de azar, vem um dia muito auspicioso...
E quem tem azar é azarado, mas quem tem sorte é sorteiro!
hehe

Não, podexá, esse blog não vai ficar mais fútil do que já é...
;)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Aí eu pensei que já tinha acabado por hoje né?!
Saí mais cedo pra faculdade, tipo uns vinte minutos antes do normal, logo deveria chegar vinte minutos mais cedo. Errado!
Fiquei trinta minutos debaixo do sol de 13h esperando um maldito ônibus.
Tá parecendo piada e coisa e tal, mas por enquanto só consegui rir de desespero.
Se não fosse meu amigo, o monitor, teria perdido a única aula do dia, e jogado duas passagens (pagas em dinheiro) no lixo.
Obaa.. meu dia começou a dar certo! /o/ uhul!

Quem disse?!

Aproveitei a aula que acabava cedo e cansada de ver meu dinheiro ir embora na catraca do coletivo, fui ao setpes comprar meus malditos passes. Pergunta nº1: Por que que existe um infeliz que tirou o ponto de venda lá da universidade? Pergunta nº2: Por que que eu tenho que sempre me foder quando tento ajudar os outros? Pergunta nº3: Se sexta-feira 13 é só na semana que vem, por que tanto azar no dia de hoje?!

Ótimo, comprei o passe e fui feliz da vida ao carrefour, ver uma camisa pro meu irmão pra fantasia dele da festa de amanhã... achei a camisa? Nãããããooooo!!! E o cartão!? Perdi o filho da puta!
voltei andando até o lugar que vende e achei? Nadaaa!
Com as pernas já doidas, morrendo de calor e sede, voltei ao ponto pra pagar as terceira passagem do dia. Resolvi tomar uma água de coco. Paguei 1,50 pela metade do que eu tomo com o mesmo valor na faculdade, mas esqueci de pegar o troco, na pressa de pegar o ônibus que já estava quase deixando o ponto. Sorte que o troco era pros 2,50 que eu paguei. Prejuízo de só mais um real.

Resoolvi pagar uma conta antes de entrar em casa, antes que eu gastasse todo o meu dinheiro... Fila quilométrica, mochila pesada, pernas doídas: Nem a pau!

Bom, de repente mais tarde eu volte lá para pagar a tal, passe no supermercado e compre material de fazer bolo, mas pelo menos consegui cancelar o meu cartão, e o único prejuízo que terei será o valor pago na segunda via...

Cá pra nós, estou com medo da próxima sexta...
Pelamor!
Não queria pensar em escrever sobre isso.
Mas preciso!
São 12:38 do dia 6 de novembro de 2009.
Eu tentei comprar uma geladeira.

Não, não é minha culpa querer comprar uma geladeira nova e morar num prédio cujo a porta do elevador é menor que o produto. Também não é minha culpa preferir o décimo ao primeiro andar. Talvez tenha sido minha culpa comprar em uma loja de uma grande rede [famoso golpe do nome e prestígio] porque o produto custava cerca de 400 reais mais barato.
Sabe aquela coisa de o famoso barato que sai caro.
Uma semana após ficar esperando o produto, ele me chega em plena sexta-feira. Ótimo, final de semana todo pra organizar as coisas no lugar. Nãããããooo. A geladeira não sobe!

É. A porta é estreita demais. O objeto já está sem o plástico e as proteções de isopor, mesmo assim, não cabe. A porta deve ser removida. Precisa de alguém da assistência técnica, que não atende ao bendito telefone... Vinte minutos se passam, finalmente atendem. Cobra-se o valor de 100 reais para um técnico vir resolver o problema. Se ele não vem e fazemos por conta própria, perdemos a garantia. O rapaz não quer levar de volta.
Contacta-se a advogada, ela passa algumas informações, mas na prática é complicado de seguir.

Agora estou rindo de desespero. Entendo que o rapaz nada pode fazer e muito tem que escutar.O pobre já está há duas horas (verídicas) na portaria tentando fazer algo, nem que fosse deixar a geladeira na portaria e ir embora.
Mas ela não sobe! Não subirá. Ao menos que venha alguém e tire as portas. Quem arrastará lá pra cima depois?

A solução é ligar ela na portaria mesmo, e diariamente, várias vezes ao dia descer pra beber água, buscar o almoço, a sobremesa e torcer pra ninguém roubar o meu iogurte.







Ps: Não, não foi esse o fim da história fatídica. Por fim, 12:58, a transportadora voltou, recolheu a geladeira e tornará a trazê-la no dia que nos submetermos a pagar os 100 reais pro cara da autorizada vir, quando puder, tirar a maldita porta.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Só sei que tem muita coisa no ar...
E eu não consigo pegar nada!

Tem coisinhas no meu caderno da facul que estão carecendo vir pra cá...
Não, não são novas de cognitivos, PGE, desenvolvimento ou personalidade...

Catuque pro projeto de primo...
:p

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

As vezes, fico olhando fotos, nicks, depoimentos, momentos, romance. Por mais que saiba que tudo tenha acabado, ou mesmo sequer começado, fico pensando em como seria, como poderia ter sido... Penso as vezes que nada acabou, que ficou alguma coisa no ar, algo que foi bruscamente interrompido. Outras, defino como algo inacabado por não ter sido começado. Ledo engano... comecei sim! mas novamente afirmo, algo que foi interrompido.

Já não consigo ver a beleza que outrora via, não consigo ver um dois, sendo em mim. Não acho que combina. Mas ficou um ressentimento, uma mágoa, algo profundo, uma ferida.

Ressentimento: sentir de novo
E de novo,
e de novo.

Sentir até cansar
Até cair,
esbravejar.

Ter na pele o gosto da amargura
Ver o cheiro do podre,
ouvir tudo que é velho.

Ressentir é algo tão confuso, que muitas vezes me pego pensando sobre ele. O que eu penso fica pra outra vez, que eu ressinto, não vem ao caso. Em todos casos, quando digo-me ressentida com fato tal, não me porto com tristeza, pelo contrário, minha sorte após o desencontro foi um grande encontro, um grande caso, o melhor dos acasos.