segunda-feira, 17 de novembro de 2008

coisas que se escreve enquanto espera o bolo ficar pronto


A medida que ele fica pronto as bordas vão enconlhendo... O cheiro impregna a cozinha, tal como meu perfume toma meu corpo. Tal como idéias invadem minha mente.
O mesmo calor que assa o bolo aquece meu quarto e quase o faz transpirar.

Agora ele já está grande e não corre mais o risco de solar , mas meu futuro ainda está em jogo. Chef e doutora, ou apenas chef?
Essa incerteza ainda me incomoda, mas não quero pensar mais nisso.

Impressionante é como a comida faz parte da minha vida, até mesmo do meu blog. Menos mal, pois achava que o tema principal fosse sentimentalismo barato, mas sempre mascarei um graozinho de trigo que fosse.
Falando nisso, to toda suja de farinha! Não tem jeito mesmo: banho antes de dormir.

Neste momento a cozinha já está limpa - eu ainda não! - ainda faltam miutos para o fim do bolo.
Já posso iniciar a cobertura. A música vai correndo. É uma maravilha poder cantar sem ter ninguém pra mandar ficar quieta.

[pausa cantarolante para a cobertura]

O bolo enfim está pronto. Eu sem sono. Meia noite em ponto e amanhã é dia da lasagna. Preciso dormir.

Então "Separa um tanto que o outro eu te dou. Separa a chuva pra continuar flor!" (Separô - O Teatro Mágico)
Ps: Falei do bolo e me esqueci completamente do que de fato iria dizer.

Adeus

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Do pudor e seus sinônimos e a hipocrisia

Queria discorrer no presente momento sobre o fato ocorrido nesta manhã chuvosa.
Era sobre o pudor, a falta dele e a hipocrisia das pessoas.
Porém sinceramente, estou esgotada demais pra discutir algo comigo mesma agora.
Mas é algo sobre um ônibus cheio (digo de pessoas em pé), um par de cadeiras vazias. Uma camisinha aparentemente só fora da embalagem. Pessoas olhavam com aquela cara. Nunca viram uma antes? Pseudomoral às 6:40 da manhã... isso me enche!
E claro... o fato não me impediu de sentar-me na cadeira vaga, e o objeto que sentou-se ao meu lado não me afortunou durante a viagem, do contrário, tornou-a muito tranquila, afinal não precisei de ficar dando passagem pra quem quisesse viajar na janela.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Do escuro e sobre o medo


É que sábado passado acabou a luz.
Fazia tempo que isso não acontecia comigo, mas de fato faltou luz. Eram tipo 21:30 e eu estava terminando o jantar para iniciar a fase final da arrumação para meu último rock rockeira antes do vestibular - espero que o último vestibular. Antes de me converter definitivamente a vida reclusa de um vestibulando, tenho um último encontro fim de semana próximo. O tão esperado Rosa de Saron. Mas não vou entrar no mérito do assunto agora.

O que quero que fique claro é: Sábado tudo ficou escuro...
Tirando a parte positiva que foi que eu descobri que consigo me maquiar usando apenas uma lanterna e um pouquinho de criatividade ou que eu parei pra ver a lua, meu bairro estava escuro!

Olhando janela a fora, só via um ou outro farol de carro passando... de repente algo mais claro: um ônibus passou, muito cheio, cheio de medo.
Imagino que todos que se encontravam na rua correram pro ponto e pegaram o primeiro ônibus que ia pra qualquer lugar.

Senti o medo das pessoas.
Logo que tudo se apagou (a segunda leva de pizzas estava sendo posta no forno), ouvi duas coisas que me despertaram o sentimento de medo nas outras pessoas: a primeira, um vidro sendo quebrado; a segunda uma mulher gritando. Minutos depois a guarda de rua já estava lá apitando pra controlar o tráfego confuso de faróis, digo, carros.

Luz.
Aquilo que faltou no sábado.
A ausência que trouxe medo e sentimento de vazio... Em cima do armário o fim da vela iluminava a sala. Festival de piadas, risos, escolha dos óculos de sol para a festa, mas ainda estava escuro...

Então resolvi filosofar sobre a luz. No que que os tempos atuais (se é que posso chamá-los modernos) fizeram com a luz. Viver tornou-se praticamente impossível, tudo fica estranhamente vulnerável e as coisas correm o risco de não acontecerem quando está escuro. As vezes elas até acontecem, mas não era o caso.

Senti o mundo como se tivesse novamente cinco anos. Seria impossível tentar reviver o que foi que aconteceu sábado quando acabou a luz. Só se o breu viesse de novo e de novo. Luzes apagadas, cortinas e portas fechadas não trazem o mesmo efeito. Você sabe que ainda há luz.
Mas sábado, sábado não tinha Luz.

Luz.
Foi o que voltou quando já estava na metade das escadas do meu prédio.
Foi o que voltou quando eu já fugia da escuridão em busca de um escuro coletivo.
Foi o que voltou quando eu já fugia talvez de mim...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008


Apareça!
Chega de fantasmas! Mostre-me seu rosto e eu digo quem sou!
Estranha estou? Que isso... já tem data pra acabar.
Muitas coisas estão passando em minha cabeça no momento, então não me cobrem muito nexo.
Oie!
Esqueci de te cumprimentar.
Cinco mil, oitocentos e oitenta e dez toques por segundo aqui, metade é o backspace.
Perdi o fio da meada! Parei pra falar com minha amiga... fofocas sobre a vida... haha.. coisa boa demais!
Aprendendo a conter as palavras dentro da boca, retida nos pensamentos... isso me faz comer um pouco mais rápido enquanto almoçam. O que é um alívio pra quem almoça comigo e insiste em comer rápido. Já disse que isso engorda!
Alguém me ouve?? Jamais! Por isso até que estou a falar menos. Vai ver que agora alguém valoriza.
Questão importante a ser levantada agora: "guardei o sorvete no freezer?" [pausa]
Ufa... guardei. Imgina estragar toda aquela delícia.
Falando nisso, comecei a brincar de chef já... haha. Sorvete de creme + melão picado + doce de leite! fica até gostoso!

Sábado tem festa, e já parei de falar dos fantasmas.
Mas é que as vezes eles insistem em reaparecer, e não estou falando de você!
Ei, perae! Essa cena já passou antes.
o-ou... será que é história repetida ou sonhei?