terça-feira, 22 de maio de 2007

Mais uma vez você me fez escrever!

Eu te digo, se é isso que você quer saber, sim, eu penso em você o tempo todo e não vou parar de fazê-lo por um só segundo até que você não consiga parar de pensar em mim, até que você lute esta luta incessante contra ti mesmo, para não discar o meu telefone, para não escrever-me a noite.

Eu te digo também que queria que me tivesse visto sim, assim eu também o veria, e acalmaria a minha alma - pobre alma - que clama por vossa misericórdia. Assim aceleraria este coração que bate no meu peito e que pede seu carinho e sua atenção mesmo como amigo.

Eu te confesso ainda que queria que me chamasses de louca mais uma vez, porque o serei apenas para você e viveria num mundo esquisofrênico, e o culpado seria só você.

Também falo que [quase] tudo que ocorreu ocasionalmente foi provocado, se não por mim, por você.

Não deixaria de citar também que você é quem mais me entende, em quem mais confio e que digo tudo sempre e é de você que eu espero tudo isso também. Mesmo que o dizer tudo seja confessar a culpa de ter roubado uma foto minha ou afins.

Por falar em foto, te confesso que fiquei feliz por você tê-la roubado, porque se nunca mais nos vermos, ou se um dia eu envelhecer, você terá guardada a imagem da My que você conheceu naquele feriado de setembro.

Ainda digo que deves sentir-se honrado, porque por mais que eu já tenha perdido muito tempo pensando em alguém, és o único que faço força pra não pensar, és o único que me fez trocar atitudes pra não pensar em você. Foste o único que conseguiu assinar todos os cantos da minha vida, e me fazes pensar em ti por pequenas coisas, como ver a linda Lua no céu, as blusas que uso, os lugares onde vou, as músicas que escuto... Até mesmo comer carne de frango!

Por que é que você tem que ser tão igual a mim? Por que tem que ser tão diferente de mim ao mesmo tempo? Por que sinto que você me completa sem estar apaixonadamente falando?

Porque isso tudo é verdade.

Esta gama de coisas que temos em comum, as coisas que nos diferenciam, tudo isso me torna completa!

E quando estou contigo não temo o tempo - a menos que ele acabe, não temo ser eu. Me sinto livre!

Livre para ser eu, pra falar e sentir o que quero, pra ser quem eu sou, sua doida.

Enfim, te confesso que desejo nunca ver o que acabei de ver ao fechar meus olhos.

Acabando as confissões, confesso que tenho medo de ir embora no fim do ano e nunca mais te ver. Aí mesmo que terá que olhar a minha foto.

E quem sabe num próximo dia, ao aceitar teu convite para dormir, eu não sonhe com você e amanheça sem sentir a tua presença em mim.

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