E voou
Longe, longe
Como se não houvesse um destino
Quem teria?
Foi alto
Foi distante
Foi intenso
Tão intenso quanto nunca tinha sido
E correu
Rápido, ligeiro
Sem rumo nem paradeiro
Quem acompanharia?
Foi lento
Foi disperso
Foi doloroso
Tão doido como nunca tinha sido
E chorou
Discreto, silencioso
Precisava ser mais alto
Quem consolaria?
Foi triste
Foi repentino
Foi solitário
Tão só como nunca tinha sido
Então amou
Louca, desesperadamente
Talvez nunca mais o faria
Quem corresponderia?
Foi puro
Foi bonito
Foi para sempre
Afinal, como seria diferente?
terça-feira, 24 de agosto de 2010
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1 olhar(es):
Poema um pouco triste.
Essa indagação sobre destino, intuição, possibilidade, razão...
Parece todo o tempo andar pelas palavras e pelas tentativas, mas nunca chegar onde quer. e ter prazer em não chegar.
Deixar no 'inalcansável'.
:)
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