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As vozes dos meus versos se calaram
E agora não me resta nada mais
Nem luz, nem rima, nem ilusão
Onde será que a paz vou encontrar?
Minhas rimas tagarelas
Onde estão?
Meu sorriso sapeca
Porque se ofuscou?
Deixe a formigo caminha sobre o papel
Que ela é a única coisa real
Neste castelo onde vivo...
Calem-se todos!
Não quero ouvir respostas certas
Para perguntas tortas do meu coração
Poeminha ridiculo que eu fiz, mas não faz a menor diferença...
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