terça-feira, 18 de agosto de 2009


Nem era muito tarde, e eu já retornava ao meu lar.
Nem era muito tarde, mas a rua estava deserta.
No caminho, a rua escura, um orelhão, um ônibus, um homem e o medo.

Apertei forte a mão no bolso. O ônibus partiu levando consigo o homem. Olhei para cima, procurando a lua cheia: era um sinal. Não tinha lua - o que aumentava mais a escuridão.

Olhei para dentro do beco antes de passar - como de costume - não havia nignuém, na volta do olhar na direção do avanço, eis o primeiro susto: um homem salta do caminhão bem a minha frente! Era apenas o gari. Impressionante como não senti o fétido cheiro dos restos humanos antes do susto...

Continuei subindo, subindo e pensando, pensamentos alheios, aleatórios, soltos, abstratos. A rua permanecia vazia, e a árvore aumentava a escuridão do meu caminho. Ouvi risos. Assustada, olhei em volta. Homens comemoravam o fim do dia no boteco.

Aliás, nunca experimentei aquele boteco em frente a minha casa. Somente mais uma observação importante estilo professor de matemática.
E se alguma coisa não se encaixar, a culpa é do Dante! Aquele macarrão...

1 olhar(es):

Sunjix disse...

psiiiu!! q isso?? q culpa é essa??? haaaam... nem é hein?!