Só de fingimento, deixa eu pensar que o tempo ainda não passou, que ainda somos dois meninos e temos o gostar mais puro e inocente. Um gostar bruto, tal como é o diamante, e por isso tão resistente, tão bonito. Ao mesmo tempo, um gostar sutil, só de nós dois.
Deixa eu fazer de conta que você é a mais doce realidade, que nem nos meus sonhos mais secretos eu poderia imaginar ter - e eu imagino.
Só de brincadeira, diga-me que nada mudou, que todos os nossos desvios foram apenas desvios, mas que você sempre teve certeza de que nossas histórias se entrelaçariam de novo, e de novo e quantas vezes mais fosse necessário para convencer o destino de que deve ser assim.
Deixa eu fingir que vou me preparar para um novo primeiro encontro, e me apresentar como aquela menina que virou mulher, que agora sabe onde vai, e conhecer aquele menino que virou homem, e que agora tem um mundo de coisas pra contar. Faz de conta que eu posso descobrir você.
E se puder, que seja verdade.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
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4 olhar(es):
a gente que convence o destino; ou o destino que nos convence?; ou, ainda, nada disso de destino, a gente faz a ocasião de acordo com nossos interesses?
Tirando as minhas caraminholas e perguntas tolas, rs, bom reencontrar essa doçura da descoberta que sempre há nos seus textos !
:)
As vezes é bom reencontrar a doçura que há em mim também. Nessas horas viver fica tão mais leve... A esperança ainda que remota do impossível de concretizar, o coração bate como uma certeza, bobinhos que somos. :)
haha :)
maaais textos!!
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