quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A chuva.

Lá fora faz uma chuva tão gostosa, e eu aqui presa em frente à máquina... não, não. Não quero sair, não posso. Estou trabalhando, estou produzindo, estou analisando. Estou só fazendo um trabalho para a faculdade. Um trabalho que vale por todo um semestre. Um trabalho que por mais que me empolgue, me anime, não me completa, não me traz vontade.
O tema, bem interessante, não nego. Arquétipos. Algo muito complexo, eu diria, e talvez por tanta complexidade, formador de neuroses!
Arquétipos... cada eu num instante agora que depois se volta, e se reverte, tanto que me diverte.
Mitos. Mitos e arquétipos. Por que me é tão difícil relacionar se um vem do outro um é a imagem do outro, que somos nós naquilo que somos em comum.
Uma imagem que ilustra setores desse nosso banco de dados coletivo, concernentes à tantas gerações de uma raça tão estranha que é a humana. Arquétipo. é quase isso o que ele é. Mas não ouso em me atrever falar dele. Ou me mato na vergonha de perceber que à véspera de entregar meu trabalho ainda não sei explicar o que seja (embora pra mim eu já saiba o conceito).

Enquanto isso chove lá fora, uma chuvinha leve, descontraída, que me chama para a cama, mas o medo de não voltar é tão maior que nem sei o que faço.

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