quarta-feira, 18 de junho de 2008


Oi.
Você que resolveu parar cinco minutos (ou mais) de sua vida para dedicar-se a este blog que nem sempre traz algo útil para a sua vida (alguma vez já trouxe?), já parou alguma vez e pensou algo do tipo assim "então, qual é?"?
Sabe, essas perguntas feitas "de você para você mesmo" mas geralmente não sabe responder... Eu as vezes fico me perguntando qual o sentido de perguntar-se algo o qual não sabe responder, mesmo refletindo muito... é realmente algo muito confuso.

Confuso entretanto é que eu realmente não queria refletir sobre reflexões quando abri a página de postar ontem e hoje. Por sinal, acredito que ter feito ontem [novamente] teria sido sinônimo de fazer algo muito melhor do que hoje... Mas o importante é que continua sendo espontâneo, mesmo tentando resgatar os sentimentos de ontem...
Aliás, hoje eu até me sinto melhor porque cheguei à conclusão de que eu não sou a retardada que eu tinha pensado, pelo menos não pelo que eu achava... =D

Mas o que eu realmente queria falar hoje é sobre despedida.
Despedir assim, dizer adeus e olhar pra frente. E nem é em relação a ninguém não, é em relação a si mesmo, a atos e atitudes constantemente repetidas, que nem sempre são legais... Coisas que as vezes fazemos e nos perguntamos depois "por quê?" (dae remota o início do post "então, qual é?" o que me faz pensar que não me desviei tanto do assunto).

As vezes torno-me escrava de uma ação a qual me escraviza justamente por me fazer perder bom tempo pensando em seu porquê. Porque não sei você, mas pra mim, na minha concepção, qualquer coisa na nossa vida tem um porquê, então tento descobrí-lo (e aí encontra-se a graça!)

E o que eu quero despedir-me hoje é algo que ainda não sei o que é, ou quem é, talvez até desconfie, mas talvez prefira ficar na ilusão de não saber... pode até ser mais cômodo.
Mas o que me fez atentar-me pro lado das despedidas hoje foi justamente esta música:
Ultimo Adeus - Paulinho Moska
A partir de agora
Você me abala
Mas não me anula
Eu já fui embora

E você ainda fala
Que quer que eu te engula

Está confirmado
Nada foi errado
Você é sozinha
Não levei teu ouro
Tao fundamental
Pra vida de rainha

Me deixa viver
É só o que eu te peço
Escute meu último adeus
É assim que eu me despeço

Mas chegou a hora
De acertar as contas
Com a sua própria vida
Se olhar no espelho
E encarar seu medo
Beco sem saída

É... eu sempre escrevi e vivi
Desse jeito cruel:
As mesmas palavras sutis
Sobre o mesmo papel

Me deixa viver

É só o que eu te peço
Escute meu último adeus
É assim que eu me despeço
Me disperso

Bem assim, me fez pensar bastante.
Pense também!

Então...
Adeus

1 olhar(es):

Anônimo disse...

Seu blog fica no meu "iGoogle" pra eu acompanhar cada atualização dele! =)
Quando eu digo que você tá estranha "para-caraleo-abessa" eu não to viajando, não. Te conheço até no jeito de escrever no MSN. Você só não é minha irmã gêmea porque minha mãe e seu pai são irmãos rs...
Bom, quanto ao seu post, pude perceber um momento de ronovação interna, e é inevitável refletir sobre reflexões nesse momento, rs...
Perguntar-se "E então, qual é?" é uma coisa sempre produtiva, pois nos faz peneirar o que presta e o que não presta. Mas não se preocupe em chegar a alguma conclusão ou a encontrar o porquê das coisas, às vezes ainda não nos cabe saber. Didique-se mais a desfazer-se das coisas que te causem desconforto interno, ou, melhor ainda, a transmutá-las em coisas agradáveis ao coração.
Esteja certa que nossas reflexões publicadas ajudam a muitas pessoas que as vezes nem conhecemos. =)
Te amo, pedacin!
Conte com sua prima-irmã quando achar que seja o momento de compartilhar as coisas que anda pensando.
Obrigada pelo comentário no meu último post. Acho que aquele lá foi o mais clamante por conselhos que eu já escrevi rs...
Conversamos sobre ele via MSN ou E-mail. Tenho pensado algumas coisas sobre isso, tido algumas idéias... Quero que me auxilie.

Beijos, flor!
=***
da prima que te ama infinitamente no céu zodiacal galático cósmico! =D