sexta-feira, 30 de maio de 2008


Ultimamente tenho andado um pouco fora do comum, mas ainda não sei bem o que isso quer dizer. É uma vontade de fazer coisas que eu nunca tinha feito antes, ou melhor, vontades que geralmente não tenho. De repente vejo uma vontade muito grande de ter um animalzinho, de preferência um catolinho, como diria minha afilhada, mas eu nunca gostei de cachorros... Agora quase que faço deles um bom amigo, apesar de sentir medo da cachorra do meu padrinho...

Estranhas vontades culinárias me assolam também... Bolo de chocolate, salgadinhos fritos... Como diz minha mãe, "qual é o trauma ou carência que estou passando?" Talvez seja isso mesmo, carência de algo, ou algum trauma. Acredito mais em qualquer tipo de carência, mas não sei qual...

Penso as vezes que a vida boemia já não me satisfaz, e penso até que seja hora de me acalmar com alguém (fique claro que ainda não há ninguém em vista), sabe, cansei de tomar tanta caipirinha (daquele velho ditado: "se não encontrar a metade da sua laranja, fique com a metade do limão mesmo, adicione açúcar, gelo e cachaça e seja feliz"). Mas ao mesmo tempo penso na minha volatividade... o que é uma hora, no mesmo instante deixa de ser.

É como já me disseram algumas vezes: Eu sou caprichosa! Se tenho uma meta, um alvo, eu vou até o fim, mas depois do capricho realizado, pffff, acabou a graça, "bye bye love". Já aconteceu isso comigo, e as vezes me sinto até mal com isso... dá aquela sensação de não terminar as coisas. Tudo bem que estar com alguém não quer dizer estar com alguém pra sempre. Mas me sinto sentimentalmente incapaz de manter-me com alguém, porque enjôo fácil.

Vejo as passoas ao meu redor, dois, três, vários meses com um namorado, e o máximo que eu consegui foram sete meses... tá bom, sete meses não é tão pouco assim também... mas eu tenho medo... medo de me aproximar de alguém como fiz da ultima vez... aproximar-se apenas por capricho! Acho que sempre alguém se machuca no meio de tantos caprichos...

A verdade é que estou deixando a vida rolar.
Já nem lembro mais o foco principal do post, mas to morrendo de preguiça de lê-lo pra terntar resgatar alguma idéia... Na verdade começo a pensar agora no que vou fazer de novo para o meu almoço...
Acho que era sobre isso que eu falava no início =D

1 olhar(es):

Anônimo disse...

definitivamente digressão é de família !! rs rs rs ...

Prima, é o que já te falei algumas vezes, a vida de solteira é uma de-lí-cia ! aquela leveza que não se tem em nenhum outro momento da vida, andar em câmera lenta e exalar um perfume de liberdade. Mas nao é atoa que a humanidade é dividida entre homem e mulher. Deus sabe o que faz, e se existem os dois gêneros é porque devem se completar e coexistir amorosamente. Já senti na pele o que é enjoar de alguém, como é olhar pra pessoa que tá do seu lado e pensar "putz, eu nao o amo mais. e agora?" isso se segue de várias coisas: sentimento de culpa, de não-saber-o-que-fazer, de tentativa de resgate do sentimento, enfim ... um turbilhão de coisas passam pela nossa cabeça quando a gnt simplesmente enjoa de alguém/algo. Mas posso te dizer uma coisa, de verdade, se você enjoa com tanta rapidez, é porque ainda não encontrou AQUELE que te bata o coração de verdade. Se apaixonar é muito fácil, se envolver de verdade é que é difícil. A entrega, o descobrimento da cumplicidade, tudo de uma relação estável só pode ser alcançado quando a gente se deixa envolver ! Pensa nisso. =]

Estou aqui sempre, e vc sabe !

TE AMO infinitamente
beijo no coração

ps.: vc tem medo da Bela tb ? poxa vida, ela é um pitbull tão bonzinho ... =T